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PINUS

Pinus
Pinus elliottii é uma espécie de pinheiro, composta de duas variedades distintas: Pinus elliottiivar.elliottii e Pinus elliottii var. densa, originária do Novo Mundo. Faz parte do grupo de espécies de pinheiros com área de distribuição no Canadá e Estados Unidos da América. Existem muitas áreas de reflorestamento com esse tipo de Pinus na América do Sul, especialmente na região sul e sudeste do Brasil, nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e, do Mato Grosso do Sul. de São Paulo e na região sul do Brasil.

Árvore de rápido crescimento, mas não muito duradouro em relação ao padrão dos pinus silvestres (cerca de 200 anos), prefere clima e solo úmidos.
·         Trabalhabilidade: é uma madeira fácil de ser trabalhada. É fácil de desdobrar, aplainar, desenrolar, lixar, tornear, furar, fixar, colar e permite bom acabamento.
·         Secagem: muito fácil de secar.
·         Durabilidade natural: apresenta baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos, tais como: fungos emboloradores, manchadores e apodrecedores; cupins; brocas de madeira e perfuradores marinhos.
·         Tratabilidade: é fácil de tratar

Usos
Paisagismo: Arborização Urbana: praças e parques. Arborização Decorativa: Pequenas árvores podadas, miniaturas ornamentais em vasos, bonsai.
Construção Civil: Leve interna estrutural: ripas, partes secundárias de estruturas. Leve interna, utilidade geral: cordões, guarnições, rodapés, forros e lambris.
Uso temporário: pontaletes, andaimes, formas para concreto.
Mobiliário: Utilidade geral: móveis e partes internas de móveis.
Indústrial: A resina do Pinus é usada para a produção de breu (para elaboração de tintas, vernizes, laquês, sabões, colas, graxas, esmaltes, ceras, adesivos, explosivos, desinfetantes, isolantes térmicos, etc.) e terebintina ( na elaboração de tintas, vernizes, corantes, vedantes para madeira, reagentes químicos, cânfora sintética, desodorantes, inseticidas, germicidas, óleos, líquidos de limpeza, etc.), etc.
Por ter fibras longas é bastante utilizado na produção de celulose para fabricação de embalagens, e também de compensados, laminados, cabos para vassouras, palitos de fósforos, brinquedos, objetos torneados, paletes, bobinas, carretéis.

Técnicas de Plantio
Por se tratar de uma árvore que apresenta poucas exigências em solos de baixa fertilidade ou degradados, e que possui rápido crescimento e alta tolerância ao frio, existem diversos conteúdos de informações para diversos programas de plantio.

No que se refere à obtenção de sementes, das diferentes espécies do gênero pinus, os cones (frutos) são escolhidos ainda quando em processo de maturação bastante adiantado. Depois de colhidas, são colocadas em peneiras expostas ao sol para a liberação das sementes, levando de 3 a 10 dias, conforme as condições climáticas. Em galpões especiais, os cones são armazenados até a completa maturação, onde se abrem, deixando cair as sementes. As sementes devem ser secas e guardadas em recipientes fechados à temperatura de 5°C. Como as sementes são aladas, o maior inconveniente para a semeadura são as asas, devendo por isso, serem desaladas antes.

Podem-se produzir mudas em recipientes plásticos com terra de subsolo ou tubetes de polipropileno com substrato, ambos com adubação adequada de base e de cobertura. Podem ser transplantadas com raízes nuas. As operações de preparo de solo e plantio definitivo dependem das condições do local onde serão plantadas.

 O Pinus para o uso da madeira, pode ser derrubado, em média, com 17 anos. Adiantando-se este prazo para 7 anos na utilização para o preparo de pasta de celulose.

Caracteristicas
Densidade básica: madeira 0,458 g/cm3; casca 0,391 g/cm3
Retratibilidade: Longitudinal 0,1%; Radial 3,4%; Tangencial 6,7%; Volumétrica 10,2%
Composição química: Teor de extrativos 8,4%; Teor de lignina 25,2%; Teor de holocelulose 66,4%; Comprimento de traqueídeo 4,31 mm

O poder calorífico da madeira relaciona-se negativamente com o seu teor de umidade. A queima da madeira úmida proporciona menos energia devido ao consumo no aquecimento e vaporização da água. Para que ocorra uma boa combustão, a madeira deve ser utilizada com teores de umidade abaixo de 25%.

Teores superiores a 25%, além de diminuir a quantidade de calorias, reduzem as temperaturas da câmara de queima e dos gases de escape. Adicionalmente, promovem a formação de crostas de fuligem nas chaminés e interior da câmara de combustão. A equação 2 permite estimar o poder calorífico inferior, em função da umidade da madeira.

Poder calorífico médio do pinus: 4602 kcal/kg

A nossa empresa direciona a produção deste tipo de madeira principalmente em lenha tipo cavaco para biomassa e sua maior utilidade é para o preparo de pasta de celulose para a produção de MDF.